sábado, 30 de julho de 2011

ÉTICA DOS VEREADORES






Muito se tem falado de ética, especialmente, na Câmara Municipal de Cuiabá.
Cumpre lembra que “A cultura dominante é culturalmente pluralista, politicamente democrática, economicamente capitalista e, ao mesmo tempo, é materialista, individualista, consumista e competitiva, prejudicando o capital social dos povos e precarizando as razões de estarmos juntos.

Com muito poder e pouca sabedoria criou o princípio da autodestruição.

Pela primeira vez podemos liquidar as bases de sobrevivência da espécie, o que torna a questões ética (como devemos nos comportar) premente e inadiável (BOFF, 2003, p. 32).

Fico a pensar é a ética dos vereadores de Cuiabá?

Tenho lido sobre ética de classe, referindo-se a proteção que se faz pela categoria de profissionais a ela filiados.

Nem acho que seja essa a ética que os vereadores praticam pois, encontram-se filiados a diferentes partidos e vem de origem social diversa.

Daí mais adiante Boff (2003, p. 37) me responde que talvez o problema não seja exatamente ético mas de costumes, posto que se trata da “prática real das pessoas que se expressam por costumes, hábitos e valores culturalmente estabelecidos.

Uma pessoa é moral quando age em conformidade com os costumes e valores consagrados”.

O que me pergunto são quais os valores consagrados pela Câmara de Cuiabá?

Não interessa se a manobra de criar essa cortina de fumaça para desviar a atenção da imprensa e da população através do simulacro realizado no mesmo dia em que se votava a autorização para a mercantilização de um direito essencial foi de autoria do alcaide.

O fato é que se prestaram com total subserviência e isso é compreensível através na breve análise dos recentes comportamentos de alguns vereadores mas, daí se arvorarem protetores da moral e da ética chega a ser hilário, se não fosse trágico.

Instaurar processo ético contra aquele que denuncia e defende o patrimônio público é, perverso.
Hilda Suzana Veiga Settineri

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